
E é por essa trilha de sobressaltos que o estudante avança e recua. Um novo idioma, uma nova arte. A cada passo o desequilíbrio do piso que vai sem o apoio do próximo em espera, ao lado.
Uma estreita faixa da rua às vezes é conquistada, tangente a carros e ônibus inóspitos. Como pontes movediças, balançam e instabilizam ainda mais o pedestre, aprendiz. São quadras e quadras nesse improviso até que trechos acabados prometem algum conforto. Mas é só firmar a pisada que a lajota se sente frouxa. Parece flutuar na aparência do sólido.
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foto: praça da Sé, São Paulo, por Ricardo Imaeda
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