Não adianta o incessante movimento de carros, nem o vazar de horas. A fala intensa da mente vai se aquietar agora que os passos se tornam mais lentos. No vazio sob os pés se iluminam fachos de saída.
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foto: trecho da Radial Leste, a partir do viaduto da Glória, no bairro da Liberdade, em São Paulo, por R.I.
Saturday, July 24, 2010
Wednesday, July 21, 2010
Mais denso que o ar
Primeiro foi o medo, esse fascínio da queda e do desconhecido. Por muito tempo restou apenas como força de arrasto. Passava em volta de todos os gestos e pensamentos, pendendo em sombras, os prazos perto do fim.
Depois foi a espera, qualquer coisa mais sem forma que os dias. Qualquer voz, o anúncio da chegada, mas logo então o desmentido, e mais uma vez.
Agora, o espaço de ar expandido. Nada mais sufoca. E a casa deixa de respirar.
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foto: deslizar elegante de uma raia no Aquário SP, no bairro do Ipiranga em São Paulo, por R.I.
Depois foi a espera, qualquer coisa mais sem forma que os dias. Qualquer voz, o anúncio da chegada, mas logo então o desmentido, e mais uma vez.
Agora, o espaço de ar expandido. Nada mais sufoca. E a casa deixa de respirar.
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foto: deslizar elegante de uma raia no Aquário SP, no bairro do Ipiranga em São Paulo, por R.I.
Monday, July 19, 2010
Quem é o que escreve
Saturday, July 10, 2010
Dos silêncios afastados
Assim passaram dias e meses sem notícias. Como se tivesse partido, história finda. Meses, anos.
Não foi por palavras nem gestos. Apenas uma canção que ressuscita na pesquisa da memória. No acaso de encontros improváveis, vozes cada vez mais distantes.
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foto: detalhe de quiosque na praça Antonio Prado, no centro de São Paulo, por R.I.
Não foi por palavras nem gestos. Apenas uma canção que ressuscita na pesquisa da memória. No acaso de encontros improváveis, vozes cada vez mais distantes.
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foto: detalhe de quiosque na praça Antonio Prado, no centro de São Paulo, por R.I.
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