Sobre o cascalho os passos seguem como a trilha, sem um propósito definido. Sentir as pedras basta por si. Cortante e redondo, áspero, doce. Andar não para onde, mas enquanto. Enquanto as árvores simplesmente estão. E a respiração está como não costuma ser percebida.
Caminho, pedras, árvores, respiração se estendem como um só. São um só.
[ao som de ‘Estrela, estrela’, de e com Vitor Ramil]
:: foto: pinheiros e detalhe do templo zen budista Zu Lai, Cotia, por Ricardo Imaeda
1 comment:
Anonymous
said...
Somos unos que a pausa duma caminhada de domingo nos faz perceber como tais ...
Gostaria de ler sua sugestão ou comentário. Se preferir, escreva direto para mim. Será um prazer começar uma nova amizade ou apenas compartilhar palavras e significados.
1 comment:
Somos unos que a pausa duma caminhada de domingo nos faz perceber como tais ...
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