A aridez do dia a dia transborda e se coagula em tantos filmes sobre o sem sentido, semana pós semana. Estão lá perdendo a cor, palavras planas de relevo. E não existe mais nenhum passado a que voltar. Só uma estreita faixa, mal sinalizada, por onde o desconsolado tropeça e o sopro se perde. Assim vai também quem o acompanha, cada vez mais sem resposta, sem retorno.
Olha para o chão quebrado, irregular da cidade. É apenas mais um. Talvez isso o reconforte um pouco.
:: foto: jardim do Museu dos Transportes Públicos, no bairro do Canindé, em São Paulo, por R.I.
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