Espio Porto Alegre pela janela do táxi. A passagem pela cidade é rápida demais para deixar alguma impressão mais precisa. Mas lembro dos escritores que de certa forma a tocaram mais direta ou obliquamente. O canto fugato de Caio Fernando Abreu, as aquarelas amanhecidas de Mário Quintana. Que traços poderiam também ser os meus? Se a cidade não responde, deixarei que ela sobreviva na memória enquanto peças avulsas de um quebra-cabeças sem mapa. Cada pedaço talvez um começo de crônica, em dias quebrados, a cidade andando.
:: foto: ao fundo detalhe da fachada do Mercado Público de Porto Alegre, por R.I.
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1 comment:
Que lindo!
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