É muito cansativo andar por entre esses dois pólos: de ser ninguém ou ser alguém, fundir-se ao todo ou destacar-se dele. Ser um monge ou ser um star. Tantas vezes a vontade fica no apagamento, quando o descanso parece ser o caminho mais tranqüilo. Mas é um repouso com sofrimentos também, esquecimentos, indiferença. Um sentimento de ser deixado de lado. Assim, um impulso de sobrevida acende o farol de alguma realização bem sucedida, algum sucesso bem realizado. De novo vem a instabilidade do movimento. E os sobressaltos. Sem fim.
Como é difícil ser ninguém, como é sofrido ser alguém.
:: foto: cena do espetáculo ‘Os reis preguiçosos’, da companhia francesa Transe Express, no Parque da Independência, Ipiranga, São Paulo, por R.I.
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