Wednesday, May 12, 2010

Subterrâneo sem fim

Alice quer mais voltar para casa do que ficar no mundo subterrâneo. Pensa como Dorothy, de ‘O mágico de Oz’. Afinal, todo esse cotidiano de aventuras não parece ter a densidade da superfície. Talvez venha a sentir falta daquele gato de um peso vaporoso. Ou das mudanças tão imediatas de volume que a deixam andar por todos os cantos, ainda que sempre fora de escala.

Não se ajustar nunca de fato parece ser a melhor saída. Mas o retorno também parece nunca ser concluído.

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foto: detalhe do parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, por R.I.

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