Ventos particulares. Agitam intensa interiormente em dias parados. Tantas vezes chegam para mostrar a face curta da estabilidade. As pontes balançam, o abismo escorrega. Afundo os passos para abraçar a terra. Os fantasmas todos parecem voltar, íntimos de tão pouco esquecidos. Querem se instalar de novo, agouros do que desanda, danosos.
Mas agora não estarão mais sós para exercer seu domínio. Ao respirar profundo e consciente, vem a atenção plena iluminar as aflições, acompanhar compreensivamente seus tombos, transformar sua energia.
:: foto: detalhe do mirante na rua Cerro Corá, no Alto da Lapa, região oeste de São Paulo, por R.I.
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