Wednesday, September 03, 2008

O que restou

Aquelas pessoas não desejam nada além do seu dia-a-dia, máquinas conhecidas, percursos de sempre. Fazem do sustento a possibilidade e o limite. Não lhes acena a mudança. A viagem seria um transtorno. Falta arte, mas não a comida.

Foi a vida, podem dizer. A necessidade ganhou corpo no costume. Ocupou todas as janelas. E não deixa lugar para a concorrência.

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foto: a partir do interior da igreja de Santa Cecília, na região central de São Paulo, por Ricardo Imaeda

1 comment:

O empírico said...

Isso sempre me deu medo...