Quando finalmente o telefone toca sei que não estou morto. Ainda não. Ainda existe alguém tentando chegar a outra terra. É como um sino que traz de volta à vida quem parecia já externo.
Mas é tão raro tocar. Cada vez mais.
Talvez porque se pressinta o risco da passagem, o temor de que a ausência passe a ser transitiva.
:: foto: viaduto Santa Ifigênia, centro de São Paulo, por Ricardo Imaeda
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1 comment:
Olá amigo muito bom seu texto.Os sinos celebram vidas,mas é muito raro ouvi-los,cada dia é mais raro...Grande abraço.
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