[ao som de ‘Flor de ir embora’, de Fátima Guedes]
Parece ser sempre o último trem este em que embarco sem saber do que espera. Ainda assim consigo, mal ou bem, me equilibrar no chacoalho do que passa, porque ainda passa.
É sempre a sensação de última passagem. De não poder perder senão não haverá mais. De não poder largar, não deixar partir. Como os lugares além da janela na ausência de quem contempla.
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foto: a partir do interior de carro do trem Maria Fumaça do Memorial do Imigrante, na Mooca, São Paulo, por Ricardo Imaeda
Friday, August 01, 2008
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3 comments:
Agora entendi, a foto já estava aqui, eu é que andei sumida. Tudo lindo como sempre, Ricardo. E a música é perfeita. Me deu vontade de ouvi-la, faz tempo.
Beijo,
Anaelena
Formidável Ricardo tanto o seu texto quanto a sua foto.Através de de ambos vc releva uma S.Paulo além de todos os convencionalismos dos cartões postais de sua cidade.
Um grande Abraço!
Lindas fotos!
Quando vamos combinar a sessão Bilie + festival do minuto, hein?!
Ah! E fiz ontem o blog da Fuxicagem. Já postei bastante coisa:
http://ciafuxicagem.blogspot.com
Valeu,
Bjs
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