
É como num filme. A cena parada, eles descem à avenida no início da noite de um domingo e andam, andam, na lentidão de quem não busca. De cada passo recolhem o eco, o peso de um dia. Que ainda está lá, largado em algum canto com a pressa da cidade, e esvazia.
Escurece mais. Nos seus riscos eles a abandonam. Como a um plano, um passado.
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foto: anoitecer sobre a avenida Paulista, em direção a oeste, por Ricardo Imaeda
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