
Destinos nunca antes percorridos também se conformam a essa gramática. Mesmo retirando o chão do visitante apresentam pistas e rastros de lugares já partilhados. Algo permanece na mudança de cenários. Uma escada, janelas, luminárias. Às vezes apenas uma sensação de chegada em atraso.
Será sempre assim aos poucos, depois? Virá oblíquo, desafinado? Tanta matéria se perde em não saber. E o que se agarra na vazante parece difícil demais de se assimilar. Mas, como na música, novos desconhecidos ajudam a tecer, na falta e na aproximação, um gosto diverso dos dias que se repetem.
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foto: vitrais do Museu de Zoologia da USP, Ipiranga, São Paulo, por Ricardo Imaeda
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