Mais do que um equilíbrio entre as demandas do presente e as expectativas do futuro o que parece atormentar o caminhante é a incerteza sobre suas próprias reservas de energia para enfrentar a viagem. Ele parece conter menos, desaprendeu mais, enquanto as falhas se aprofundam e cada vez mais a trilha se torna irreconhecível. Os dias se encurtam. Nem mesmo as leituras podem oferecer algum conforto agora que os dormentes por que atravessa começam a ceder. São de um outro tempo, sabe. Como o fôlego que lhe sustenta e passa.
Olha por ele. E com ele vai.
:: foto: detalhe do Ohtake Cultural, em São Paulo, por Ricardo Imaeda
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1 comment:
Anonymous
said...
Não será melhor, para não dizer necessário, viver tão somente a premência da instabilidade dos "dormentes por que atavessa"?
Gostaria de ler sua sugestão ou comentário. Se preferir, escreva direto para mim. Será um prazer começar uma nova amizade ou apenas compartilhar palavras e significados.
1 comment:
Não será melhor, para não dizer necessário, viver tão somente a premência da instabilidade dos "dormentes por que atavessa"?
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