Mais do que um equilíbrio entre as demandas do presente e as expectativas do futuro o que parece atormentar o caminhante é a incerteza sobre suas próprias reservas de energia para enfrentar a viagem. Ele parece conter menos, desaprendeu mais, enquanto as falhas se aprofundam e cada vez mais a trilha se torna irreconhecível. Os dias se encurtam. Nem mesmo as leituras podem oferecer algum conforto agora que os dormentes por que atravessa começam a ceder. São de um outro tempo, sabe. Como o fôlego que lhe sustenta e passa.
Olha por ele.
E com ele vai.
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foto: detalhe do Ohtake Cultural, em São Paulo, por Ricardo Imaeda
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Monday, August 20, 2007
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1 comment:
Não será melhor, para não dizer necessário, viver tão somente a premência da instabilidade dos "dormentes por que atavessa"?
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