Foi mais um cansaço. Pode ter passado, assim como outros, das vezes em que lhe chamei, acenando com ingressos para algum espetáculo.
Não sei com quantos cansaços se faz uma espera. Eles se gastam, como as horas, os pisos, por onde andarei mais e mais, contando janelas, contando as vezes. E lhe abandonarei.
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foto: detalhe do edifício Sampaio Moreira, no centro de São Paulo, por Ricardo Imaeda
Sunday, November 23, 2008
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1 comment:
Quando a gente espera o que nunca chega...
Mas, o cansaço da espera, também, se gasta.
Um abraço
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