Thursday, July 10, 2008
O percurso do não
Enquanto durasse a estranheza voltaria vezes e vezes para esta espécie de mirante onde as sirenes não seriam ouvidas. Quando as atribulações parecem pouca coisa comparadas com o transcorrer do dia. E as questões de sempre ocupam enfim a cena e o fundo.
O visitante espera as luzes acenderem para velar melhor os que se movem, os que se debatem lá embaixo. Mal sente o artifício, os ventos o trazem de volta ao passado, que realmente o domina. Cabe em cada ponto ao seu alcance em cada giro de cabeça a cada negativa em que se reconhece. Um sem fim de recusas.
Do alto é possível sentir mais perto as histórias não percorridas.
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foto: vista oeste a partir do café do Sesc Avenida Paulista, em São Paulo, por Ricardo Imaeda
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