É assim, sem saber a origem – lugar e motivo – que espero. Não importam os sinais contraditórios ou a demora. Deve resultar, de alguma forma. Mas cada vez que olho, o painel toma forma diferente. Por vezes tem uma aparência festiva nas suas cores alegres; outras, escurece como dúvida. Quase um ciclo inteiro de dia-noite.
A manhã já cresce fortemente e muito já se passou. Quanta gente passa... Ninguém permanece.
Em cada canto um deserto em movimento. Assim, sem premissa ou destino. Sem mais espera. E sem conclusão
[ouve-se ‘Roads’, de Portishead, ao fundo]
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